Sugiro que todos que passarem por aqui leiam este texto lindo e edificante, não somente passem os olhos mas que abram o coração e deixe estas palavras entrarem.
Que clamor de tristeza partiria de tua alma, ao presenciares o corpo ensanguentado, desfeito; como te contorcerias de pena ao observares as quedas brutais pelas ruas pedregosas; como gritarias ao ouvir as marteladas nos cravos; talvez preferirias morrer a ver o pobre corpo pendente do patíbulo!
Suportarias tanta dor?
Se Maria não tivesse sido a plenamente Imaculada, aquela preservada em toda a sua integridade, não poderia ter presenciado a paixão de seu Filho sem enlouquecer.
Ouve-a para conheceres mais o que é o pecado.
Meu Filho, uma das dores de meu Filho foi presenciar meu próprio sofrimento. Vi-o morrer e, em espírito, morri com ele. Presenciei seu martírio e ele presenciou o meu. Não podes conceber a dimensão da angústia que invadiu minha alma. E sua alma ainda estava mais angustiada.
Quando o levaram para crucificar, arrancaram de seus ombros o pedaço de pano vermelho, com que tinha ridicularizado e outra vez as feridas se abriram e o sangue voltou a correr. Vestiram-no com suas vestes, com aquela túnica inconsútil que eu mesma lhe fizera e ficou logo manchada, ensopada com sangue de tantas feridas.
Trouxeram-lhe o pesado madeiro e colocaram-lhe sobre os ombros feridos e machucados. O peso o faz vacilar e ele começa a caminhar com passos lentos e incertos, atrás dos soldados.
O Gólgota não estava longe mas foi uma eternidade chegar até lá. A rua era acidentada e pedregosa. A oscilação do madeiro em seu ombro faz correr mais sangue da cabeça coberta de espinhos. O sangue toma-lhe a vista e ele mal pode ver onde coloca os pés. Pisa numa pedra, perde o equilíbrio e cai.
A haste de madeira cai pesadamente sobre o ombro, fere o pescoço e os espinhos da coroa penetram mais profundamente naquela cabeça, que eu tantas vezes acariciara. Seu cabelo ensopado de sangue e de terra.
Os soldados ajudam-no a levantar-se e o cordeiro continua sua caminhada para o matadouro.
Os joelhos e as pernas estão feridos, sangrando, aqueles membros tão belos que se desenvolveram nos anos de sua juventude.
A cada passo, o pesado madeiro muda um pouco de posição em seu ombro e aprofunda e alarga aquela chaga viva. Já experimentaste carregar uma viga pesada, por um caminho irregular, mesmo sem ter os ombros feridos?
Ele caiu uma e outra vez, por pura fraqueza. E cada vez o madeiro o esmaga mais cruelmente contra o chão. Vês como a extremidade do madeiro esmaga-lhe a mão? Aquela mão que acariciou minha face, aquela mão que eu beijara, quando ele era criança, aquela mão de rapaz que sustentava a madeira enquanto José trabalhava, aquela mão que curava os doentes e os inválidos, aquela mão que abençoava seu povo.
Agora, esgotado, ele não pode mais aguentar o peso. Vai morrer, se não o ajudarem, pensam os saldados. Não sabem, porém, que ele quer morrer num completo sacrifício e que só morrerá quando tudo estiver pronto. Somente ele pode oferecer sua vida e ninguém lhe poderá tirá-la.
Os soldados encontram um homem para ajudá-lo. É Simão. Percebi que ele aceitara a ajuda de Simão, agradecido, e que o abençoava. Eu abençoei a Simão também. Era justo que aquele que durante sua vida ajudara a tantos, tivesse quem o ajudasse nos seus últimos momentos.
Agora chegamos ao Gólgata. Jesus, meu Filho, trouxe sua cruz para o lugar da execução. O sacrifício, o regate, a missa vai ser oferecida. Meu Filho morrerá, para que meus filhos e filhas vivam.
Texto tirado do livro: Cristo minha vida - Clarence j. Enzler
Vamos Colorir:
Abraço Fraterno e Tenham Um dia Abençoado!
Com Carinho,
Catequese Infantil - Pãozinho do Céu Maria
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